Sinopses de Livros

Sugestão do Prof. Jorge Luiz Antonio


Ler e escrever: Compromisso de todas as áreas." - NEIVA OTERO SCHAFFER (ORG) - Ano Edição: 2007/2008 - UFRGS Editora.

"Uma resposta ao desafio de integração de tarefas na escola, de modo a relacionar os professores das diversas áreas e conteúdos. O acesso à leitura e à escrita deve constituir objetivo comum a todos os profissionais da escola, resguardadas estratégias diferenciadas para o desenvolvimento de cada disciplina."


Sugestões da Profa. Glauci


EDUCAR: lemas, temas e dilemas
Organizadoras: Ana Gracinda Queluz Garcia e Maura Maria Moraes de Oliveira Bolfer 


Esta coletânea traz estudos e experiências de conceituados profissionais acerca dos principais lemas que regem os sistemas educacionais, as importantes temáticas que influenciam a elaboração de políticas públicas e que impactam diretamente no trabalho daqueles que atuam nas escolas, e, por fim, os desafios de se enfrentar os dilemas da área de educação. Trata-se de uma obra fundamental para o estímulo de novas reflexões e que, certamente, contribuirá com a arte de educar. 







Textos em contextos
Reflexões sobre o ensino da língua escrita
Autor(es):

Com o objetivo de discutir a alfabetização em sua complexidade, esta obra usa o referencial socioconstrutivista para relacionar teoria e prática em diferentes abordagens: as concepções de ensino e de escrita, as trajetórias escolares na alfabetização de crianças e adultos, os processos cognitivos na aprendizagem da escrita, a produção textual na infância e adolescência, os desafios da transposição didática e a formação de professores alfabetizadores.



BLIKSTEIN, Izidoro. Técnicas de Comunicação Escrita. São Paulo: Editora Ática, 2003.

Técnicas de Comunicação Escrita  partiu de uma indagação fundamental do autor: o que devemos saber para escrever bem?  Assim, o professor procurou elaborar um texto claro, objetivo e divertido. Começa com a história de um gerente apressado que, por medo de viajar de avião, pede à secretária que lhe compre uma passagem de trem para o Rio de Janeiro. Só que o gerente redige um e-mail tão confuso que a secretária acaba por comprar o bilhete errado. A partir daí, expõe as técnicas e os segredos da comunicação escrita.
Para Blikstein, a moral dessa história é ?Quem não escreve bem... perde o trem!?. Esse é o título do primeiro capítulo, que constitui a tese do livro: se não escrevermos corretamente, não obteremos as respostas que esperamos.
A nova edição desse livro da Série Princípios confirma sua permanente utilidade e praticidade, na medida em que possibilita ao leitor conscientizar-se da importância de uma boa redação, seja aquela que serve de comunicação nas organizações empresariais, seja a elaborada no ambiente acadêmico. Segundo o professor, escrever bem é, antes de tudo, escrever de modo claro, conciso e atraente. As pessoas escrevem (e falam!) sem ter consciência do modo como a mensagem foi elaborada. Partem do princípio de que se está claro para mim, está claro para o leitor', o que constitui um trágico engano.A consequência desse equívoco, na avaliação de Blikstein, é a elaboração de textos confusos, obscuros e contraditórios, cujo resultado é ilustrado pela história contada acima, aquela do gerente apressado. Quem não escreve bem, perde não só o trem, mas muitos outros bens: a calma, uma boa imagem e um bom cliente. Ainda sobre as novas tecnologias, Blikstein admite que elas trouxeram rapidez, mas não qualidade. Crítico, o professor diz que, no caso dos e-mails, a comunicação escrita continua pouco eficiente.


Download do livro: http://br.librosintinta.in/t%C3%A9cnicas-de-comunica%C3%A7%C3%A3o-escrita-pdf.html
Disponível em http://www.netsaber.com.br/resumos/ver_resumo_c_48008.html. Acesso em 18 março 2013, às 18h.

CITELLI, Adílson. Linguagem e Persuasão. São Paulo: Ática, Série Princípios.

O autor Adilson Citelli, mestre em Letras, professor da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, nos expõe de maneira clara e didática, em seu livro Linguagem e Persuasão, a história, a construção e os métodos da linguagem persuasiva.

Citelli une aos princípios teóricos textos persuasivos que estão presentes em nosso dia-a-dia, como discursos publicitários, religiosos dos livros didáticos e dos justiceiros. Esse elemento atual remete o leitor a uma reflexão, pois é possível analisar na prática toda a teoria exposta no livro.


O texto publicitário é o primeiro a ser comentado, surgindo com ele as fórmulas utilizadas para convencer o consumidor, que nascem da conjunção de efeitos retóricos com fatores psico-sociais-econômicos.
A formação de slogans com utilização de premissas e a criação de personagens que configuram tipos são usados como exemplos pelo autor para mostrar como essa linguagem mexe com as emoções, com os juízos de valor e com os conceitos já existentes na sociedade. Com isso, o consumidor é levado a acreditar que precisa do produto ou serviço e que deve comprá-lo.


Outro discurso é o religioso, onde a voz de Deus cala todas as outras e o pastor fala em Seu nome. A mais visível forma de persuasão e o mais invisível eu persuasivo, comenta Adilson. A construção de conhecidos textos religiosos, como o Credo, é analisada, com a escala da narração e os mecanismos que acentuam a persuasão, como a utilização do modo imperativo, as parábolas, metáfora, estereótipos e chavões.
Um dos mais preocupantes discursos persuasivos, o dos livros didáticos, é exposto no livro. Podemos perceber como os livros destinados às crianças para alfabetização apresentam modelo que nada têm a ver com a realidade da maioria das crianças, abandonando sua função neutra e criando ideologias.
O tema família é o mais explícito e constante, onde se transmite uma idéia de harmonia doméstica, onde tudo é perfeito. Duas variáveis de preconceito são as mais encontradas: a família que é feliz porque está unida e as relações dos papéis sexuais ( o pai trabalha e sustenta a casa e a mãe tem a obrigação de cuidar da casa e dos filhos). As crianças que não têm suas vidas iguais a esse modelo se sentem inseguras e descontentes.
O texto dos justiceiros é desvendado em Linguagem e Persuasão. Do antigo programa Gil Gomes até o Ratinho podemos encontrar os mesmos esquemas de persuasão que lemos no livro.


O trabalho com temas inusitados, o uso de vocabulário simples com utilização de gírias, a passividade e impacto do receptor e o domínio da hipérbole e adjetivos são alguns mecanismos persuasivos desse discurso. A notícia não exige esforço para ser interpretada e há uma grande aproximação emocional entre o emissor e receptor. Estabelecendo-se assim um discurso do convencimento.


Citelli finaliza argumentando que persuadir não é sinônimo imediato de mentira ou coerção, mas que os resultados dependem do comportamento adotado no discurso. E que para existir persuasão condições são estabelecidas e a principal delas é a existência da democracia, que permite a livre circulação de ideias.
É uma ótima opção para todos que se interessam pelo tema, pois todos nós sofremos as consequências desses discursos e muitas vezes nem nos damos conta. Aprendendo sobre o assunto podemos refletir sobre como estamos sendo controlados, e até que ponto, por esses mecanismos persuasivos.

Disponível em http://www.netsaber.com.br/resumos/ver_resumo_c_4250.html
Livro disponível em  http://jailsonramos.files.wordpress.com/2011/10/a_linguagem_da_persuasao.pdf





Sugestão da Profa. Hélide

Como organizar as suas ideias? 

Edivaldo Boaventura apresenta em três etapas os quesitos fundamentais para a exposição de qualquer ideia, seja escrita ou oral.
O primeiro passo para exprimir o pensamento, segundo Boaventura, baseia-se no ordenamento das ideias. Antes de passá-las para "o papel", temos que refletir sobre o que vai ser dito, ter em mente a visão pronta do que vai ser exposto.
Após o ordenamento das ideias, partimos para a exposição do que vai ser dito. Essa exposição, que é o convite à leitura, é a introdução,  parte fundamental, pois, além de indicar o caminho, deve prender toda a atenção do leitor ou ouvinte.Depois dessa síntese, começamos a expor a ideia, desenvolvemos o raciocínio. Ele deve se dividir em, no máximo, três partes. 
Há planos para essa divisão, Boaventura apresenta sete, em particular, que são: evitar referências particulares, vantagens e desvantagens, comparações, causas e consequências, teses opostas, tese única a defender, tema histórico.
Apesar do desenvolvimento ser formado por partes, a transição para cada uma deve ter uma ligação.

Por fim chegamos à conclusão, que deve ser um resumo de tudo o que foi exposto. É o ponto de chegada, a afirmação e a confirmação da ideia exposta. Dentre as três deve ser a menor pois “implica arrematar o assunto com argumentos maciços”.

Em poucas palavras, mas de forma objetiva, encontramos no livro o prometido em seu título. 
De maneira objetiva aponta o melhor caminho e método a serem usados para expor, de maneira marcante, uma ideia, devendo esta ser envolvente em sua introdução, clara em seu desenvolvimento e objetiva em sua conclusão.



Sugestão da Profa. Maria Angélica

Livro - A Nova Ortografia-autor Evanildo Bechara



Com a aprovação do novo Acordo Ortográfico da língua portuguesa, a Editora Nova Fronteira lança A nova ortografia, com o que muda e o que não muda na hora de escrever, do ponto de vista do maior gramático e lexicógrafo da atualidade, Evanildo Bechara. O livro que vai responder a todas as suas dúvidas, com comentários, histórico dos acordos, além de uma Nota Explicativa da Comissão responsável pelo Acordo Ortográfico.







Sugestão da Profa. Bianca Nóbrega


Lições de Texto - Leitura e Redação
Autores: José Luiz Fiorin e Francisco Platão Savioli.
Editora Ática.

O livro aborda a prática da leitura e da redação de textos. É uma obra que se propõe a capacitar o aluno a operar os mecanismos de construção dos mais diferentes tipos de texto - jornalístico, científico, publicitário, literário, etc. Cada uma de suas 25 lições é dividida em quatro partes - exposição teórica, texto comentado, exercícios e propostas de redação. Vale ressaltar o caráter prático do estudo apresentado, como na parte de exposição teórica em que o leitor encontra um texto que exemplifica o mecanismo a ser estudado. 

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