Produção dos docentes de Língua Portuguesa - UNISO
Publicação do Prof. Dr. Luiz Fernando Gomes
Hipertexto no cotidiano escolar. Editora Cortez
Luiz Fernando Gomes
SINOPSE
A comunicação mediada pela tecnologia provoca mudanças em nossa maneira de ler e de escrever. Essas mudanças surgem pela necessidade de utilizar os recursos do meio digital. Linguagens que antes eram periféricas tornam-se salientes e, em muitos casos, são as protagonistas em eventos comunicativos, como é o caso das imagens fixas ou em movimento. Os novos modos de produção textual são um desafio para a escola que, na maioria dos casos, ainda vem se atendo aos textos impressos, deixando de lado as práticas sociais extraescolares de escrita e muitos dos gêneros comunicativos privilegiados pelos alunos internautas. Este livro pretende discutir as questões teóricas que envolvem a leitura e a produção de hipertextos a apresentar sugestões metodológicas que possam ser aplicadas em sala de aula do ensino fundamental, e que possam levar os alunos a serem não apenas consumidores de informação, mas também produtores de conteúdo para a web, de forma crítica e consciente.
A comunicação mediada pela tecnologia provoca mudanças em nossa maneira de ler e de escrever. Essas mudanças surgem pela necessidade de utilizar os recursos do meio digital. Linguagens que antes eram periféricas tornam-se salientes e, em muitos casos, são as protagonistas em eventos comunicativos, como é o caso das imagens fixas ou em movimento. Os novos modos de produção textual são um desafio para a escola que, na maioria dos casos, ainda vem se atendo aos textos impressos, deixando de lado as práticas sociais extraescolares de escrita e muitos dos gêneros comunicativos privilegiados pelos alunos internautas. Este livro pretende discutir as questões teóricas que envolvem a leitura e a produção de hipertextos a apresentar sugestões metodológicas que possam ser aplicadas em sala de aula do ensino fundamental, e que possam levar os alunos a serem não apenas consumidores de informação, mas também produtores de conteúdo para a web, de forma crítica e consciente.
"Cenografia e ethos: legitimação enunciativa em uma notícia jornalística" Revista Alfa-Unesp
Publicações da Profa. Ma. Glauci Helena Mora
ARTIGOS PUBLICADOS
b. Fatores interferentes na produção do livro didático de português no Brasil Gláuci Helena Mora Dias http://www.ufopa.edu.br/revistaexitus/revistas/volume-i/artigos/fatores-interferentes-na-producao-do-livro-didatico-de-portugues-no-brasil/view
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO USP
Ensino de português: a caixa-preta da gramática pedagógica, Gláuci Helena Mora Dias
LIVROS PUBLICADOS
AUTORA DE ARTIGOS PUBLICADOS NOS SEGUINTES LIVROS:
DIAS, Gláuci Helena Mora. Língua portuguesa: fio condutor na construção do conhecimento. In Educar: Lemas, Temas e Dilemas. Cengage www.cengage.com.br/downloadCapituloParcLivro.do?id=106557
DIAS, Gláuci Helena Mora.Preconceito Linguístico e Ensino de Língua Portuguesa: o papel da mídia e as implicações para o livro didático de português. In Textos em Contextos - Reflexões sobre o Ensino da Língua Escrita . Summus Editora
MATERIAL DIDÁTICO PUBLICADO
Autora de material didático da Veris Faculdades São Paulo( IBTA, IBMEC)
Livros publicados pelo Prof. Dr. Paulo Edson Alves Filho
Crônicas do Cáucaso: As Guerras da Chechênia
Em 1991 a república autônoma da Chechênia e outras quinze repúblicas soviéticas declararam sua independência após o colapso da URSS. Contudo, a antiga Constituição apenas oferecia esse direito às chamadas repúblicas da União, como, por exemplo, a Ucrânia. Não era o caso da Chechênia. Tal instrumento legal dava à Rússia a oportunidade de manter a Chechênia sob sua jurisdição.
A primeira metade da década de 90 assistiu a uma série de manobras legais e tentativas frustradas da república caucasiana para desligar-se da Federação Russa. O desinteresse da Rússia pela separação e a falta de habilidade política e administrativa de líderes chechenos trariam consequências trágicas aos civis.
Pouco depois de declarar unilateralmente sua independência, a Chechênia mergulhou em uma guerra civil, agravada pelo envolvimento do Exército russo no final de 1994. Nos violentos confrontos, a capital Grozny foi reduzida a escombros por bombardeios pesados e milhares de civis foram dizimados. Em 1996, arrasada, a Chechênia conquistou sua independência de facto. Os três anos seguintes foram turbulentos e caóticos. Os confrontos entre russos e chechenos foram retomados após guerrilheiros e extremistas islâmicos realizarem ataques a vilarejos no Daguestão, república vizinha e subordinada à Federação Russa. Na segunda investida russa, ordenada por Putin, o governo russo classificou as manobras militares no Cáucaso de "operação antiterrorista". As consequências foram ainda mais sangrentas para os civis.
Os protagonistas dos conflitos no Cáucaso pertencem a dois grupos. O primeiro, é constituído por autoridades russas, chechenas, o Exército, milicianos e guerrilheiros. O segundo - o mais afetado, o mais vulnerável e mais desprotegido - é formado por cidadãos comuns russos, entre os quais estão também os chechenos.
A primeira metade da década de 90 assistiu a uma série de manobras legais e tentativas frustradas da república caucasiana para desligar-se da Federação Russa. O desinteresse da Rússia pela separação e a falta de habilidade política e administrativa de líderes chechenos trariam consequências trágicas aos civis.
Pouco depois de declarar unilateralmente sua independência, a Chechênia mergulhou em uma guerra civil, agravada pelo envolvimento do Exército russo no final de 1994. Nos violentos confrontos, a capital Grozny foi reduzida a escombros por bombardeios pesados e milhares de civis foram dizimados. Em 1996, arrasada, a Chechênia conquistou sua independência de facto. Os três anos seguintes foram turbulentos e caóticos. Os confrontos entre russos e chechenos foram retomados após guerrilheiros e extremistas islâmicos realizarem ataques a vilarejos no Daguestão, república vizinha e subordinada à Federação Russa. Na segunda investida russa, ordenada por Putin, o governo russo classificou as manobras militares no Cáucaso de "operação antiterrorista". As consequências foram ainda mais sangrentas para os civis.
Os protagonistas dos conflitos no Cáucaso pertencem a dois grupos. O primeiro, é constituído por autoridades russas, chechenas, o Exército, milicianos e guerrilheiros. O segundo - o mais afetado, o mais vulnerável e mais desprotegido - é formado por cidadãos comuns russos, entre os quais estão também os chechenos.
Catolicismo Indígena - Como as traduções de José de Anchieta para o tupi moldaram o cristianismo do Brasil Colônia
Artigo de autoria da Profa. Maria Angélica Lauretti Carneiro
Revista Entrepalavras, Fortaleza - ano 2, v.2, n. esp., p. 10-20, jan/jul 2012
"Processo de geração de veridicção em um discurso persuasivo
da mídia cotidiana: elementos para uma leitura crítica"
Disponível no link abaixo
Matéria Publicada no Jornal Cruzeiro do Sul sobre o livro do professor Luiz Fernando Gomes, do colegiado de Letras. Link para acesso à matéria:
http://www.cruzeirodosul.inf.br/acessarmateria.jsf?id=426325
13/10/2012 | LIVRO
Inconformismos poéticos dão adeus às gavetas
Luiz Fernando Gomes, professor da Uniso, acaba de lançar o livro 'Palavrando', que reúne poesias escritas anos atrás
Notícia publicada na edição de 13/10/2012 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 1 do caderno C - o conteúdo da edição impressa na internet é atualizado diariamente após as 12h.
Maíra Fernandes
maira.fernandes@jcruzeiro.com.br
Ele desenterrou as palavras escritas há 30 anos e agora as devolve à superfície em quase 150 páginas de delicados inconformismos. Doutor em Linguística Aplicada e professor do curso de Letras e de Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade de Sorocaba (Uniso), Luiz Fernando Gomes acaba de lançar seu primeiro livro "não acadêmico", o "Palavrando - Inconformismos Poéticos", pela editora Crearte, explorando outra faceta de sua pesquisa com linguagens. "Usei o papel como suporte, mas explorei a linguagem multimodal, combinando texto com imagem, tentei fazer como se fossem poesias visuais", explica Gomes, adiantando ao leitor que, além dos poemas, utiliza no livro imagens também criadas por ele.
Os poemas que constam na obra já foram escritos há anos e estavam engavetados. "Estavam num canto, esperando baixar toda poeira, toda a carga de emoções que continha neles. Queria saber até quando eu seria a mesma pessoa, depois de mudanças e mais mudanças somos mais ou menos os mesmos", fala ele, que voltou a abrir as gavetas no ano passado. Passados 30 anos, conta ele, viu que apesar do passar do tempo continua sentindo e vendo o mundo do mesmo jeito, e decidiu publicá-los. "É uma fase da vida da gente que começamos a olhar para o que a gente já fez e está pretendendo. Estava tentando entender como estavam as minhas emoções com relação a uma série de coisas... Os poemas são tão doidos como eu, mas melhores do que eu", considera.
Experiente na publicação de livros acadêmicos, o autor conta que expor suas angústias, reviver momentos, não foi uma experiência fácil. "Nos dois outros livros (acadêmicos), eu tinha apoio teórico, pesquisa, mas nesse a gente fica nu", compara ele, que percebeu um certo inconformismo - mas não uma revolta - sempre presente em sua obra, por isso o subtítulo. De acordo com ele, quando tinha que apresentar os livros sobre seus projetos de pesquisa acadêmicas às editoras, chegava firme e confiante de si, no entanto, quando procurou a editora para apresentar seus poemas "falava quase embaixo da mesa", conta sobre a produção, que foi apreciada pelo professor Armando Oliveira Lima, muito antes de Gomes pensar em publicar. Aliás, a importância de Armando e de Agenor Oliva de Morais Júnior para a publicação é explicitada logo no início da obra, em forma de homenagem.
Sem especificar nomes, Gomes conta que suas referências são a soma de muitos poetas que leu. "Eu, no meu caso, li muitos deles, está cheio de poetas muito bons, mas na hora de escrever tento não pensar neles, tento traduzir as imagens em palavras, as minhas poesias são imagéticas", conclui. Na apresentação do livro, o professor e teatrólogo Roberto Gill Camargo escreve que o livro é uma confissão, quase uma autobiografia em verso, metáforas e referências. "À medida que folhamos o livro, deparamo-nos com impressões, conceitos, inquietações, descrições de momentos, dor e prazer de existir e ao mesmo tempo de questionar a rotina, a palavra, o amor, a natureza", resume.
Serviço
O livro "Palavrando - Inconformismos Poéticos", de Luiz Fernando Gomes está à venda na Livraria Nobel do shopping Villàggio (Praça Pio 12, Santa Rosália), por R$ 20. Interessados também podem adquiri-lo através de contato direto com o autor, através do email: luiz.gomes39@gmail.com.
A Paisagem
"A Paisagem
Não muda a cada viagem
Mudo eu
Assisto à sua passagem da janela
Da pista
De mim
Árvores são árvores
Eu não
Sou quinze vinte trinta anos
Diferente
Transformo contagio
Insisto Revisto
Minha poesia vai e vem
Apenas meu nome se mantém"
Lanço meu poemas
"Lanço meu poemas
Num momento em que duvido deles
E duvido de mim
Não sou poeta
O que há é um eco sem fim
De palavras gritando aquidentro
E nessas folhas velhas de
gaveta. Os versos desse livreto
São um engano
Traições de uma caneta Bic
Talvez você se preocupe em ler
Talvez a palavra escrita o incomode
Mas tire o band-aid devagarinho
O livro é uma chaga aberta
Que dói diariamente
E duvide, amigo, dos versos,
das canções
Das aparências
E duvide do que eu digo"
maira.fernandes@jcruzeiro.com.br
Ele desenterrou as palavras escritas há 30 anos e agora as devolve à superfície em quase 150 páginas de delicados inconformismos. Doutor em Linguística Aplicada e professor do curso de Letras e de Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade de Sorocaba (Uniso), Luiz Fernando Gomes acaba de lançar seu primeiro livro "não acadêmico", o "Palavrando - Inconformismos Poéticos", pela editora Crearte, explorando outra faceta de sua pesquisa com linguagens. "Usei o papel como suporte, mas explorei a linguagem multimodal, combinando texto com imagem, tentei fazer como se fossem poesias visuais", explica Gomes, adiantando ao leitor que, além dos poemas, utiliza no livro imagens também criadas por ele.
Os poemas que constam na obra já foram escritos há anos e estavam engavetados. "Estavam num canto, esperando baixar toda poeira, toda a carga de emoções que continha neles. Queria saber até quando eu seria a mesma pessoa, depois de mudanças e mais mudanças somos mais ou menos os mesmos", fala ele, que voltou a abrir as gavetas no ano passado. Passados 30 anos, conta ele, viu que apesar do passar do tempo continua sentindo e vendo o mundo do mesmo jeito, e decidiu publicá-los. "É uma fase da vida da gente que começamos a olhar para o que a gente já fez e está pretendendo. Estava tentando entender como estavam as minhas emoções com relação a uma série de coisas... Os poemas são tão doidos como eu, mas melhores do que eu", considera.
Experiente na publicação de livros acadêmicos, o autor conta que expor suas angústias, reviver momentos, não foi uma experiência fácil. "Nos dois outros livros (acadêmicos), eu tinha apoio teórico, pesquisa, mas nesse a gente fica nu", compara ele, que percebeu um certo inconformismo - mas não uma revolta - sempre presente em sua obra, por isso o subtítulo. De acordo com ele, quando tinha que apresentar os livros sobre seus projetos de pesquisa acadêmicas às editoras, chegava firme e confiante de si, no entanto, quando procurou a editora para apresentar seus poemas "falava quase embaixo da mesa", conta sobre a produção, que foi apreciada pelo professor Armando Oliveira Lima, muito antes de Gomes pensar em publicar. Aliás, a importância de Armando e de Agenor Oliva de Morais Júnior para a publicação é explicitada logo no início da obra, em forma de homenagem.
Sem especificar nomes, Gomes conta que suas referências são a soma de muitos poetas que leu. "Eu, no meu caso, li muitos deles, está cheio de poetas muito bons, mas na hora de escrever tento não pensar neles, tento traduzir as imagens em palavras, as minhas poesias são imagéticas", conclui. Na apresentação do livro, o professor e teatrólogo Roberto Gill Camargo escreve que o livro é uma confissão, quase uma autobiografia em verso, metáforas e referências. "À medida que folhamos o livro, deparamo-nos com impressões, conceitos, inquietações, descrições de momentos, dor e prazer de existir e ao mesmo tempo de questionar a rotina, a palavra, o amor, a natureza", resume.
Serviço
O livro "Palavrando - Inconformismos Poéticos", de Luiz Fernando Gomes está à venda na Livraria Nobel do shopping Villàggio (Praça Pio 12, Santa Rosália), por R$ 20. Interessados também podem adquiri-lo através de contato direto com o autor, através do email: luiz.gomes39@gmail.com.
A Paisagem
"A Paisagem
Não muda a cada viagem
Mudo eu
Assisto à sua passagem da janela
Da pista
De mim
Árvores são árvores
Eu não
Sou quinze vinte trinta anos
Diferente
Transformo contagio
Insisto Revisto
Minha poesia vai e vem
Apenas meu nome se mantém"
Lanço meu poemas
"Lanço meu poemas
Num momento em que duvido deles
E duvido de mim
Não sou poeta
O que há é um eco sem fim
De palavras gritando aquidentro
E nessas folhas velhas de
gaveta. Os versos desse livreto
São um engano
Traições de uma caneta Bic
Talvez você se preocupe em ler
Talvez a palavra escrita o incomode
Mas tire o band-aid devagarinho
O livro é uma chaga aberta
Que dói diariamente
E duvide, amigo, dos versos,
das canções
Das aparências
E duvide do que eu digo"
Eu li esse artigo quando foi publicado e fiquei curiosa para conhecer o autor desse livro, agora somos colegas, parabéns, Prof. Luiz Fernando, por seu belíssimo trabalho.
ResponderExcluirSucesso sempre!